As competências para o trabalho valorizadas no século 20 já não são as mais importantes, pois com a automatização de processos e a abundância material, o mundo globalizado requer novas competências. Estamos vivendo a Era Conceitual, tempo em que os criativos e quem têm capacidade de empatia são os personagens centrais. Algumas competências mais convencionais ainda são bastante valorizadas, no entanto, as novas competências ainda não são muito valorizadas em muitos países.
Os lados do cérebro e suas relações com as competências
No século 20 as competências mais importantes para qualquer empresa eram características do hemisfério esquerdo do cérebro, que é lógico, linear, sequencial. Ainda que determinem competências essenciais, as competências do lado direito são as mais valorizadas hoje, tanto no nível do desempenho do indivíduo como no organizacional. São elas que definem, por exemplo, quem será promovido e quais economias vão prosperar.
De acordo com Daniel Pink:
A vez, agora, é de quem é criativo e tem empatia, isto é, a capacidade de ver o mundo pela perspectiva do outro. “Esses são os personagens centrais, que fazem coisas difíceis de terceirizar e automatizar, que fazem o que o mundo não sabia precisar, como um iPad”
“Isso é o que fazem os artistas”.
Seis competências que mudam o jogo
As competências da nova era são assim denominadas por Daniel Pink: – o design;
– a capacidade lúdica;
– a capacidade de narrar histórias;
– a simpatia;
– a empatia;
– e o poder de encontrar significado em diversos aspectos da vida e do trabalho.
O talento da invenção é difícil de mensurar e ainda não foi automatizado.
Algumas provocações que deixamos para vocês:
Para sobreviver nesse cenário, terá que se fazer 3 questões:
– alguém pode fazer o mesmo noutro País por menos dinheiro?
– um computador faz o mesmo mais rápido?
– o que tenho para oferecer tem procura neste cenário de abundância?
Base para o texto e leitura recomendada: “A Whole New Mind” (Em Inglês) / “A Nova Inteligência” (Português de Portugal) por Daniel Pink.