Redes sociais, vídeos curtos, áudios acelerados, registros instantâneos e entre outras funcionalidades cada vez mais presentes em nossa rotina, levanta-se o seguinte questionamento acerca da tecnologia: liberdade ou prisão?
É inegável que com o passar dos anos a tecnologia têm simplificado e facilitado a vida de muitas pessoas, tornando as relações mais próximas, auxiliando na capacitação e até mesmo na empregabilidade – dentro e fora da área tecnológica.
Mas, será que toda essa praticidade é bem usada pelos usuários?
Enquanto para alguns a tecnologia é uma ferramenta indispensável, para outros é um vício “sem saída”.
Em uma era cada vez mais digital, conseguir conciliar rotinas e afazeres tão menos tecnológicos, acabam se tornando cansativos. Com preferências por vias mais rápidas e práticas, o mercado precisou se reinventar e se adaptar.
Hoje, vídeos curtos se tornam mais consumidos, assim como vídeos e áudios longos são consumidos em velocidade acelerada. Isso seria resultado de uma sociedade tão atarefada? Ou apenas impaciente?
Somos tão bombardeados por informações, notificações, novidades, promoções e etc., que acaba se tornando um desafio conseguir filtrar tudo o que vemos e consumimos. Mas é possível!
Assim como na vida fora dos meios digitais nem tudo nos atrai, precisamos nos atentar à respeito do tempo e energia que dedicamos à coisas que não nos agregam. Existem muitas ferramentas extremamente úteis dentro da tecnologia, que facilitam nossa vida e nossa rotina, mas nem todas são de fato para nós.
Acreditamos que tecnologia ajuda pessoas a prosperarem, mas é preciso que ambos se relacionem saudavelmente. Para isso, é importante que saibamos o que queremos consumir e como.
Pequenas tarefas do dia-a-dia como ler um livro, por exemplo, já pode ser feita por um dispositivo móvel como um smartphone. Assim como se exercitar, aprender um novo idioma ou se dedicar a uma nova carreira.
Os nossos momentos de escape, como navegar nas redes sociais ou assistir vídeos, são essenciais, mas não precisamos nos tornar refém. A tecnologia vem para nos libertar, mas se não nos policiarmos, ela nos aprisiona.
E você, acredita que a tecnologia é liberdade ou prisão?